Incondicional.




Bom, muita gente pode não entender o amor que eu sinto por ela. Não só por ela, mas pela Nina e o Murphy. Mas eu não posso explicar, porque nem eu mesma entendo. É algo surreal, é recíproco. Só quem tem um amigo com eles pode entender. Eu não sabia que eu poderia apaixonar-me tanto por animais, até tê-los. Só quem ama cuida todo dia, só com quem ama acorda de madrugada pra ver como eles estão. Sinto falta de tê-los comigo, dia após dia. Quando me sentia triste, ou sei lá, quando precisa pensar, eu sentava lá fora na grama, podia ser a hora que fosse (dia ou madrugada) a Luna e a Nina sentavam do meu lado como se soubessem o que estava acontecendo. Lembro de uma vez que eu estava com raiva eu joguei meus óculos novos no chão e a lente saiu e foi parar fora de casa, na mesma hora a Luna foi lá e trouxe a lente e colocou na minha mão. É meio que um amor de mãe, criar como se fossem seus filhos: alimentando, cuidando da saúde, educando. Gosto de abraçar e beijar cada um deles, e ninguém sabe como isso é prazeroso para mim. Às vezes acho que não sou normal, que não deve existir outra pessoa que pare de falar com um humano para dar atenção a um cachorro. Mas nem me preocupo. O sentimento é todo meu e só cabe a mim entendê-lo. O melhor dos cachorros é que eles se doam sem esperar o retorno, sem esperar o amor e o tempo gasto de volta. Adoro chegar lá e ver aqueles rabinhos balançando para mim, felicidade. Eu já falei tanto deles e não me canso. Fazer o que se as minhas melhores memórias pertencem a eles?











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